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Pesquisadores criam métodos para estudar os usos do WhatsApp nas eleições 2018
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11h04 da manhã e em algum lugar do Brasil alguém inicia o compartilhamento da notícia “TSE informa: 7,2 milhões de votos anulados pelas urnas! A diferença de votos que levaria à vitória de Bolsonaro no primeiro turno foi de menos de 2 milhões. O TSE tem obrigação de esclarecer os motivos que levaram à anulação”. 239 pessoas são atingidas. Cinco horas mais tarde, quase sete mil pessoas tinham sido alcançadas pelo boato originado no WhatsApp. E nem mesmo o desmentido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sua conta oficial no Twitter, foi capaz de apagar o incêndio em torno da confiabilidade das urnas nas eleições das fraudes virais. Pesquisadores desenvolveram métodos para investigar a lógica de viralização de informações na plataforma fechada e o cenário de inovações nas campanhas. Os resultados preliminares dos estudos foram apresentados durante o debate “O Papel do Whatsapp nas Eleições 2018″, no último dia 12.
Pesquisadores avaliam papel do Whatsapp nas eleições
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